MEDALHÃO MÃE PRETA

Nº SNIIC: ES-11657


Área de Atuação

Patrimônio Material

Medalhão Dupla Face em bronze com efígie de Mãe Caetana, em ambos os lados, com diâmetro de 0,32 m e 0,07 m de espessura, uma criação de Hebert Viana de Magalhães – artista plástico, pintor, escultor, pesquisador e tradutor, em homenagem à Mãe Preta da Bahia na figura da Iyalorixá Caetana América Sowzer Bangbosé.

Esfera: Pública

Tipo de Esfera: Municipal

Endereço: Praça Mãe Preta, S/N, Entre a Rua Estrada do Curralinho e Rua do Caxundé (Em frente ao Terreiro Axé Bangbosé – Pilão de Prata), Boca do Rio, 41710-750, Salvador , BA

CEP: 41710-750

Logradouro: Praça Mãe Preta

Número: S/N

Complemento: Entre a Rua Estrada do Curralinho e Rua do Caxundé (Em frente ao Terreiro Axé Bangbosé – Pilão de Prata)

Bairro: Boca do Rio

Município: Salvador

Estado: BA

Descrição

Identificação
Espécie: Medalhão
Título: Medalhão à Mãe Preta
Autor: Herbert Viana de Magalhães
Época: Maio de 2004
Origem: Salvador - Bahia
Propriedade: Prefeitura Municipal de Salvador

Localização
Endereço: Praça Mãe Preta – Boca do Rio
Localização: Entre a Rua Estrada do Curralinho e Rua do Caxundé (Em frente ao Terreiro Axé Bangbosé – Pilão de Prata)


Dados Técnicos
Material: Bronze
Técnica: Fundição
Dimensões: Medalhão: Diâmetro= 0,30m; Pedestal: Base maior = 0,60 x 1,25 x 0,10m; Pedestal = 0,30 x 0,80 x 1,50m


Informações
Medalhão Dupla Face em bronze com efígie de Mãe Caetana, em ambos os lados, com diâmetro de 0,32 m e 0,07 m de espessura, uma criação de Hebert Viana de Magalhães – artista plástico, pintor, escultor, pesquisador e tradutor, em homenagem à Mãe Preta da Bahia na figura da Iyalorixá Caetana América Sowzer Bangbosé. Instalado no pedestal de concreto pré-moldado aparente com duas placas alusivas nas dimensões de (0,50 x 0,60)m, sendo uma em homenagem à Mãe Preta e outra com o poema “Mãe Preta” da edil Valquíria Barbosa.

A Mãe Preta era aquela que num primeiro estágio, além do trabalho escravo tinha a missão de gerar seus filhos, com sacrifícios e entregá-los ao seu senhor para serem escravizados, tinha também a obrigação de cuidar com carinho e, às vezes, aleitar os filhos do seu amo e outros, no desempenho do papel de “mãe de leite” ou “ama de leite”.

Caetana América Sowzer Bangbosé, Mãe Caetana/Mãe Preta, Lajuomim (Mãe dos Olhos D’água) – (Salvador, 07 de agosto de 1910 – Salvador, 1993), Yalorixá e fundadora dos terreiros: Ilê Axé Lajuomim (1941) e Ilê Odô Ogê (1963) – Pilão de Prata, era bisneta de Rodolfo Martins de Andrade – Bangbosé Obitikô, que fundamentou o Axé africano nas terras da Bahia; e filha do ilustre Babalaô Felisberto Américo Sowzer, Oguntossí – Benzinho, com Damázia Maria das Candeias, logo aprendeu com o pai o segredo dos búzios.

Mãe Caetana, Lajuomim, figura ímpar, elegante, bela, fina, de conhecimentos profundos e simpatia incomparável – sabedoria singular, era também modista – costureira e apreciadora das artes: tocava violino e não tinha compromisso com o tempo. Filha de Oxum, ela era a “Mãe dos Olhos D’Água”. Seus violinos, objetos pessoais e sagrados, indumentárias, estatuetas e sua grande trajetória, podem ser apreciados no Museu Lajuomim, inaugurado em 1994, no Terreiro Pilão de Prata.

A Praça Mãe Preta, um sonho realizado, homenageando a memória de Mãe Caetana, e todas as mães pretas que ajudaram com leite e trabalho a construir o Axé de nossa cidade. A praça é uma homenagem à mulher baiana, à cidadã negra, à alma negra da qual somos todos filhos, pois, afinal originamos da grande Mãe Preta – a Mãe África.
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