Centro Cultural Bernardo Mascarenhas

Nº SNIIC: SP-16153


Área de Atuação

Museu

Símbolo do pioneirismo industrial, a antiga fábrica de tecidos Bernardo Mascarenhas, graças à mobilização de artistas, escritores e jornalistas, foi transformada, em 1987, em um amplo centro cultural. Seguindo a proposta inicial o espaço abre suas portas para as diferentes manifestações artísticas e culturais de Juiz de Fora e região.

Esfera: Pública

Tipo de Esfera: Municipal

CNPJ: 20429437/0001-52

Acessibilidade: Sim

Acessibilidade física:

Horário de funcionamento: Segunda a sexta: 9 às 21h Sábado e domingo: 10 às 18h

Site: https://www.pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/ccbm/index.php

Email Público: [email protected]

Telefone Público: (32) 3690-7051

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 200 , Centro, 36010-000, Juiz de Fora, MG

CEP: 36010-000

Logradouro: Avenida Getúlio Vargas

Número: 200

Complemento:

Bairro: Centro

Município: Juiz de Fora

Estado: MG

Descrição

Mascarenhas, meu amor!”, campanha de artistas, jornalistas e intelectuais de Juiz de Fora e do país, na década de 80, marcou a história da cidade e contribuiu, de forma decisiva, para que a antiga fábrica de tecidos de Bernardo Mascarenhas se transformasse em espaço de cultura. A inauguração do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas aconteceu em 31 de maio de 1987, exatamente cem anos depois do início da construção da velha fábrica de tear.

Prefeitura de Juiz de Fora - Funalfa - HistóricoO pioneirismo do empresário Bernardo Mascarenhas, que veio de Curvelo (MG) para Juiz de Fora, em 1822, impulsionou o crescimento industrial da cidade, com a construção da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e da primeira Usina Hidrelétrica da América Latina. Sua fábrica de tecidos, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, começou a funcionar em maio de 1888, com 60 teares ingleses, foi a primeira a utilizar um motor elétrico Westhinghouse no país, em 1898 e também pioneira ao instalar música ambiente em suas instalações, em 1932. À época da inauguração, os jornais e revistas do país destacaram o empreendimento, especialmente pelas características arquitetônicas do prédio, hoje importante complexo histórico-cultural de Juiz de Fora, referência da fase de industrialização mineira do início do século XX. A expansão e avanço tecnológico da fábrica não resistiram às modificações político-econômicas do Brasil. Em 14 de janeiro de 1984, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas encerrou suas atividades, deixando um terreno de 10.450 m2, com uma área coberta de aproximadamente 7000 m2, patrimônio utilizado para pagamento de dívidas ao Estado de Minas Gerais e à União.

A Prefeitura de Juiz de Fora tinha interesse em preservar o complexo arquitetônico. Em 1982, iniciou o processo de tombamento municipal do prédio, assinado em 19/01/1983. Entre os anos de 1983 e 1987, negociou a compra das instalações da fábrica, que foi totalmente restaurada para abrigar o Centro Cultural e o Mercado Municipal, preservando-se as suas características originais.

A transformação da fábrica de tear em espaço de cultura foi, em 1987, o mais ousado projeto cultural de Minas Gerais, que tinha ação similar apenas em São Paulo, na Fábrica Pompéia. A inauguração brindou a população com intensa programação artística. Em 1997, o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas foi fechado para reforma e reaberto em 2000, totalmente restaurado, mantendo suas características arquitetônicas originais. Com a participação dos setores artísticos, a FUNALFA democratizou as diretrizes para a ocupação do espaço, com a criação de editais.

Hoje, o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas abriga relevantes manifestações artísticas das mais variadas da cidade de Juiz de Fora e de outros centros do país.
evento entre e Baixar Planilha

Publicado por

Luiz Fernando Pires Priamo

Jornalista por formação, atuou na área cultural de Juiz de Fora na área musical, literária e do audiovisual.

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