Casa do Baile

Nº SNIIC: SP-201912


Área de Atuação

Museu

Espaço em que as curvas características das obras de Niemeyer aparecem com maior desenvoltura, a Casa do Baile foi concebida pelo arquiteto e por Roberto Burle Marx, propondo uma integração total com o ambiente da lagoa. O local desenvolve exposições, divulga e produz publicações, mostras, seminários, encontros e eventos relacionados às áreas de urbanismo, arquitetura e design.

Esfera: Pública

Tipo de Esfera: Municipal

Acessibilidade: Sim

Acessibilidade física:

Horário de funcionamento: Terça a Domingo, de 9 às 18h

Email Público: [email protected]

Telefone Público: (31) 3277-7443

Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 , Pampulha, 31365-450, Belo Horizonte, MG

CEP: 31365-450

Logradouro: Avenida Otacílio Negrão de Lima

Número: 751

Complemento:

Bairro: Pampulha

Município: Belo Horizonte

Estado: MG

Descrição

A Casa do Baile integra o Conjunto Moderno da Pampulha. Ela foi reaberta em dezembro de 2002, transformando-se em Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, ligado à Fundação Municipal de Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte.

A Casa do Baile possui um salão expositivo e um auditório . Recebe exposições, divulga publicações, mostras, seminários, encontros e outros eventos relacionados às áreas de urbanismo, arquitetura e design.

Referência da arquitetura moderna brasileira, o projeto original e o paisagismo da Casa do Baile foram concebidos por Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx , que propunham uma integração total com o ambiente da lagoa. Niemeyer afirma ter sido o projeto com o qual ele se ocupou das curvas (sua marca registrada) com mais desenvoltura. A planta se desenvolve a partir de duas circunferências que se tangenciam internamente. Delas desprende-se uma marquise sinuosa, bem ao gosto barroco, que provoca o olhar e dialoga com as curvas das margens da represa. Essa marquise é suportada por colunas e termina em outro pequeno volume de forma amebóide. À frente desse volume, há um pequeno palco circular cercado por um lago. O projeto estrutural é de autoria do engenheiro Albino Froufe.

Inaugurada em 1942, a edificação comportava um restaurante com pista de dança, cozinha e toaletes. Situada numa ilha artificial, ligada por uma pequena ponte de concreto à orla, a Casa do Baile foi projetada com a finalidade de criar na Pampulha um espaço de diversão popular.

Como espaço de lazer e entretenimento nas noites belo-horizontinas, a Casa do Baile logo tornou-se palco de atividades musicais e dançantes freqüentada pela sociedade mineira. A proibição do jogo, em 1946, resultou no fechamento do Cassino, atual Museu de Arte da Pampulha - MAP, o que afetou a vizinha, Casa do Baile, que também acabou por encerrar suas atividades.

A partir daquela data, sob a administração da Prefeitura, o espaço abrigou vários usos e variados fins comerciais: nos anos 80, funcionou como anexo do MAP, como restaurante e acabou novamente fechada. Em 2002, a Casa do Baile foi reaberta após sua restauração, realizada sob a coordenação do próprio Oscar Niemeyer com novos sistemas de climatização e iluminação. Seus jardins também passaram por um processo de revitalização, obedecendo à intenção paisagística da proposta original de Burle Marx. Desde então, a Casa do Baile funciona como Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design.
Como reconhecimento de sua importância para a identidade cultural do país, a edificação mereceu o tombamento nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e artístico Nacional/ IPHAN; estadual, pelo do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais/IEPHA-MG e municipal pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte-CDPCM/BH. E em 2016 foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO

Galeria

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