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Associação de Capoeira Kilombarte

A ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA KILOMBARTE tem caráter cultural, social, educacional, étnico-racial e esportivo. Foi fundada em 17 de Abril de 1989 na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, de onde expandiu sua atuação inicialmente para os munícipios de Guapimirim, São Gonçalo e Magé, na mesma unidade federativa, e em seguida para diferentes regiões do território nacional, tendo em vista o que prevê o Art. 22, § 1º do Estatuto da Igualdade Racial: “a atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesta, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo o território nacional”.

Capacidade: 50

Horário de funcionamento: Segunda a Sexta das 9 ás 20h Sábados das 9 às 17h Domingos das 9 às 12h

Site: https://kilombarte.com.br/

Email: [email protected]

Telefone Público: (21) 96934-0430

Endereço: Travessa São Luis, 528 , Pendotiba, 24310-360, Niterói, RJ

CEP: 24310-360

Logradouro: Travessa São Luis

Número: 528

Complemento:

Bairro: Pendotiba

Município: Niterói

Estado: RJ

Descrição

A ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA KILOMBARTE tem caráter cultural, social, educacional, étnico-racial e esportivo. Foi fundada em 17 de Abril de 1989 na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, de onde expandiu sua atuação inicialmente para os munícipios de Guapimirim, São Gonçalo e Magé, na mesma unidade federativa, e em seguida para diferentes regiões do território nacional, tendo em vista o que prevê o Art. 22, § 1º do Estatuto da Igualdade Racial: “a atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesta, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo o território nacional”.

Esta Associação, também denominada KILOMBARTE - Quilombo Sociocultural, tem como missão promover ações de natureza cultural, educacional e esportiva, com escopo sociopolítico, para o reconhecimento, a afirmação e valorização das tradições afrocentradas e afrodiaspóricas, especialmente a Capoeira e os seus fundamentos, solidarizando-se e buscando interagir com iniciativas de âmbito nacional e internacional voltadas à eliminação do racismo e de todas as formas correlatas de discriminação.

Como ficará evidente, o êxito na história e trajetória de nossa instituição se deve a personagens que se dedicaram (e se dedicam ainda, com ela se confundindo) às lutas de enfrentamento ao racismo.

No dia 21 de abril do mesmo ano de fundação da KILOMBARTE - Quilombo Sociocultural, por iniciativa de um grupo de capoeiristas da cidade de Niterói, do qual continuamos fazendo parte, fundamos a Liga Niteroiense de Capoeira (LINC), entidade que passou a administrar as atividades da capoeira na cidade, fortalecendo a integração entre os grupos. Dali partiríamos para inúmeras ações ao longo dos tempos que ensejam outras iniciativas institucionais, próprias ou em apoio a uma variada rede de relações políticas.

Desde então, a nossa trajetória é de luta em defesa da capoeira como patrimônio cultural brasileiro demarcada pela participação nas conferências municipais, estaduais e nacionais de Esporte, Cultura e de Promoção da Igualdade Étnico Racial, em defesa de programas e ações efetivas de proteção e desenvolvimento de nossa arte e cultura por parte do poder público. Aliás, isto retrata muito o pensamento do Mestre Squisito, em entrevista ao Jornal Muzenza, em 1997, quando afirma que “nós somos a capoeira no momento em que a defendemos ou a definimos”.

“Luta de resistência” - assevera Paulo Henrique Menezes da Silva, o mestre Paulão Kikongo em trecho da sua dissertação de mestrado defendida junto ao Programa de Pós Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro - “a capoeira (muito antes de o Estado brasileiro pensar em reconhecê-la como patrimônio cultural), teve, como protagonistas em várias frentes de batalhas, seus mestres e mestras, com a preocupação de protegê-la, de mantê-la viva, com diversas ações nas comunidades, através não só das aulas que ministravam, mas também a partir de encontros onde a coletividade da capoeira, ainda que com algumas diferenças de pensamento, dialogavam para pensar estratégias de preservação de nossa arte”.


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Publicado por

Mestre Paulão Kikongo

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade-PPGPACS/IM/UFRRJ. Pesquisador do Grupo de Estudos Patrimônio e Cultura Afro-Brasileira-CNPq (GEPCAfro) e do LEAFRO - Laboratório de Estudos Afro-Brasileiro e Indígenas/UFRRJ. Especialista em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania/NDH/UFG. Mestre de Capoeira, e Jornalista, Contabilista e Bacharel em Direito.